"Ser Catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização."

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Benção João de Deus...

Em constante busca pela PAZ...


A benção, João de Deus. 
A benção, João de Deus, 
nosso povo te abraça. 
Tu vens em missão de paz, 
e és bem vindo. 
Abençoa esse povo que te ama...

Papa João Paulo II

Eis um Papa que trazia no Rosto a Face de Deus!!!
Me emociono muito todas as vezes que ouço essa música!
Traduz um pouquinho do que foi este Grande Homem.




“A Cruz se transforma também em símbolo de esperança. De instrumento de castigo, passa a ser imagem de vida nova, de um mundo novo.” JOÃO PAULO II

Beatificação do nosso inesquecível Papa João Paulo II




A minha admiração por este Papa foi e sempre será imensa!
O seu carisma, diplomacia e exemplo de fé eram comoventes.
Tenho absoluta certeza que João Paulo II será um dos maiores Santos de toda a História 

A todos nós que sempre te amamos, a Sua Benção João de Deus!!!

O caixão com os restos mortais de João Paulo II foi retirado nesta sexta-feira do túmulo que ocupava na Basílica de São Pedro e colocado sobre um palanque coberto com uma tela branca diante da monumental tumba de São Pedro.
O caixão permanecerá no local até o próximo sábado, quando será levado ao Altar da Confissão da Basílica de São Pedro, para ser venerado pelos fiéis quando beatificado pelo papa Bento XVI. A cripta da Basílica de São Pedro permanecerá fechada ao público a partir desta sexta-feira até o começo da tarde do próximo sábado.
O caixão com o corpo de João Paulo II, não será aberto, nem o cadáver exumado, devido ao curto espaço de tempo desde seu falecimento.
Uma vez que Bento XVI o tenha proclamado beato, o papa e os cardeais celebrarão uma missa e irão em procissão desde a Praça de São Pedro até o interior da basílica, onde se prostrarão diante do caixão e rezarão. Concluída as celebrações, o caixão será levado à capela de São Sebastião do templo vaticano, para permitir uma maior afluência de fiéis no futuro. A Basílica de São Pedro ficará aberta enquanto durar o fluxo de fiéis.
Os fiéis poderão se aproximar do caixão para homenagear o papa que comandou a Igreja durante quase 27 anos (1978-2005) e a introduziu no terceiro milênio.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ORAÇÃO

Maria Santíssima, Mãe de Jesus e Nossa Mãe, estenda Seu Manto Sagrado sobre todos aqueles que neste momento passam por tantos sofrimentos, tantas tribulações.
Dê a eles a mesma força e coragem com que passaste ao ver seu Filho amado sendo Crucificado na Cruz.
AMÉM.

domingo, 24 de abril de 2011

DOMINGO DE PÁSCOA

JESUS RESSUSCITOU...

ALELUIA!!!
ALELUIA!!!

sábado, 23 de abril de 2011

Sábado Santo

Este foi sem dúvida um dia muito triste para Nossa Senhora, pois foi o único dia em que ela ficou sem a presença de Seu Filho Jesus.
Aguardamos em oração o momento em que podemos cantar jubilosos a Ressurreição de Jesus...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta-Feira Santa


Não foram os pregos que seguraram Cristo na Cruz, mas o Seu Amor por você e por mim!

Façamos uma declaração de AMOR a Jesus...

Cantemos essa música para consolar Jesus crucificado...

Jesus meu amado 
Tu és minha vida Jesus 
És meu amigo 
e a tua vontade doce espírito meu alimento 
sem ti não há valor em mim 
sou como um vaso de barro, pronto a ser quebrado 
para ser o que queres de mim 
a tua presença é tudo o que eu preciso 
a tua presença é meu maior valor 
atrai o meu coração 
atrai o meu coração 
és tudo o que eu quero 
atrai o meu coração 
atrai o meu coração 
eu posso te tocar 
tu és minha vida jesus 
és meu amigo 
e a tua vontade doce espírito 
meu alimento 
sem ti não há valor em mim 
sou como um vaso de barro 
pronto a ser quebrado 
para ser o que queres de mim 
a tua presença 
é tudo o que eu preciso 
a tua presença 
é o meu maior valor 
atrai o meu coração 
atrai o meu coração 
és tudo o que eu quero 
atrai o meu coração 
atrai o meu coração 
posso te tocar 
atrai o meu coração(atrai) 
atrai o meu coração 
és tudo o que eu quero 
és tudo o que eu quero(eu te quero jesus) 
atrai o meu coração 
atrai o meu coração 
posso te tocar(sim posso te tocar Jesus) 
quero te tocar

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quinta- Feira Santa

O exemplo de humildade de Jesus nos comove!
Exemplo de serviço e doação, seguindo sempre o caminho do Mestre, caminho este que nos leva à Glória eterna.

Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.
Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava', mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcançável.

Quinta- Feira Santa

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
Hoje celebramos a Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da sua paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26).
 A ceia pascal de Jesus com os discípulos recorda a multiplicação dos pães. Ela substitui as cerimônias do Templo e torna-se o centro vital da comunidade formada pelos que seguem a Jesus. O gesto e as palavras de Jesus não são apenas afirmação de sua presença sacramental no pão e no vinho. Manifestam também o sentido profundo de sua vida e morte, isto é: Jesus viveu e morreu como dom gratuito, como entrega de si mesmo aos outros, opondo-se a uma sociedade em que as pessoas vivem para si mesmas e para seus próprios interesses. Na ausência de Jesus, os discípulos são convidados a fazer o mesmo ("tomem"): partilhar o pão com os pobres e viver para os outros.
                                                                                                                                

quarta-feira, 20 de abril de 2011

cruz.jpg


SEMANA SANTA

Tempo de oração, penitência, jejum e adoração.

"Nós Vos adoramos Senhor Jesus e Vos bendizemos. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo."

Quarta-Feira Santa


UM DE VÓS ME VAI ENTREGAR


 O Deus da Vida prevalece sobre a morte.


“A liturgia, conforme a teologia da morte redentora de Jesus e sua ressurreição gloriosa, apresenta durante a Semana Santa, com tom dramático e doloroso, as narrativas dos últimos dias de Jesus em Jerusalém. Na leitura de hoje temos a versão de Mateus sobre o tema da traição de Judas e do diálogo na última ceia. No gesto de Judas revela-se a contraposição entre o poder/dinheiro e a vida. É a opção pelo dinheiro e o desprezo da vida. Judas passa a servir os poderosos que, para manterem seus privilégios e suas riquezas, desprezam a vida e promovem a morte. É a prática característica da sociedade de mercado, que busca o lucro, despreza os pobres e promove a morte. Porém o Deus da vida prevalece sobre a morte. 


Rezemos para consolar Jesus que ainda hoje é traído por aqueles que deveriam ser seus amigos, sendo trocado por dinheiro, fama e cobiça.



JESUS TU ÉS O MEU AMOR!

JESUS TU É O MEU ÚNICO E GRANDE AMIGO!
JESUS EU TE AMO!
JESUS EU ESTOU APAIXONADA (O) POR TI!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Terça-Feira Santa

Em Jesus se manifesta a glória de Deus

No Evangelho de hoje," Jesus anuncia duas negações. Uma, radical, da parte de Judas, que trai Jesus. Outra, da parte de Pedro, que, em um momento, negará ser discípulo de Jesus. Em Pedro estão representados os demais discípulos que se afastaram de Jesus no momento de sua prisão. Porém, tudo contribuirá para a glorificação de Jesus. Neste evangelho, por vinte e três vezes, Jesus faz referências à sua glorificação. Em Jesus se manifesta a glória de Deus, pela sua fidelidade ao Pai, toda sua vida, em seu amor misericordioso e comunicador da vida eterna."


Rezemos para consolar Jesus neste momento onde relembramos a negação de Pedro e de Judas e também a nossa, onde muitas vezes negamos o amor de Deus através de atitudes egoístas.



JESUS TU ÉS O MEU AMOR!

JESUS TU É O MEU ÚNICO E GRANDE AMIGO!
JESUS EU TE AMO!
JESUS EU ESTOU APAIXONADA (O) POR TI!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Segunda-Feira Santa


É o segundo dia da Semana Santa. Onde o Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário.

Rezemos para consolar Jesus ao relembrarmos essa subida tão dolorosa rumo ao
calvário.


JESUS TU ÉS O MEU AMOR!

JESUS TU É O MEU ÚNICO E GRANDE AMIGO!
JESUS EU TE AMO!
JESUS EU ESTOU APAIXONADA (O) POR TI!



Exemplo de Amor e Fé

Gostaria de partilhar com vocês a emoção que senti ao ver este vídeo que está no link a seguir.
Um exemplo de amor, de dedicação e acima de tudo, um exemplo de fé!
Deus agiu na vida de cada para que em um certo momento na vida,  os caminhos de todos se cruzassem.
Gente muito lindo esse vídeo! Muito linda essa história de vida!
Assistam! E deixe que as lágrimas molhem seu rosto assim como aconteceu comigo.
É emocionante de verdade! Tenham todos uma Ótima Semana Santa. Silvanety Martins
http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478

sábado, 16 de abril de 2011

O amor apaixonado de Deus

Recebi esse texto de minha amiga  Rôsangela de Londrina e percebo que assim como esse jovem tinha dúvidas em relação a festa mais importante para nós cristãos católicos, muitos de nós talvez tenhamos  também. Muito interessante a colocação de Dom Anuar Battisti, vejam.


Em diálogo com um jovem ele me perguntava: "Qual a festa mais importante para nós cristãos católicos?" "Natal ou páscoa?" Eu respondi: o que você pensa que seja? Ele timidamente me disse: "Eu penso que é o Natal." Respondi: o Natal é mais iluminado, tem cheiro de festa grande, tudo é empolgante. Mas, para nós cristãos católicos a festa mais importante é a celebração da Páscoa, porque foi na Paixão, morte e ressurreição, que fomos salvos para sempre.
O Filho de Deus feito carne no Natal se torna vítima para resgatar, no Seu sacrifício da cruz, o ser humano mergulhado nas trevas do pecado. Diante desta breve explicação o jovem respondeu: eu sempre senti algo diferente na Semana Santa. Não sei explicar. Agora entendo. Que bacana!
Nas cartas de Santo Atanásio, um dos grandes escritores do século IV, lemos: "É belo, meus irmãos, passar de uma para outra festa, de uma oração para outra, de uma solenidade, para outra solenidade. Aproxima-se o tempo que nos traz um novo início e o anúncio da santa Páscoa, na qual o Senhor foi imolado. Do seu alimento nos sustentamos como de um manjar de vida, e a nossa alma se delicia com o sangue precioso de Cristo como numa fonte.
Nosso Salvador está perto daqueles que tem sede, e na sua bondade convida todos os corações sedentos para o grande dia da festa, dizendo:
"Se alguém tem sede, venha a mim, e beba" (Jo 7, 37). Deus, que desde o princípio instituiu esta festa para nós, concede-nos a graça de celebrá-la cada ano. Ele que, para nossa salvação, entregou à morte Seu próprio Filho, pelo mesmo motivo nos proporciona esta Santa Solenidade que não tem igual no decurso do ano".
Somos infinitamente privilegiados. Merecer pelos pecados, unicamente pela nossa humanidade contaminada pelo mal, a salvação pelo próprio Filho de Deus, que deixando o seu ser Deus se fez um de nós, e como homem entregou a Sua vida por todos, é sim um privilégio que jamais entenderemos.
Celebrar a Semana Santa é reconhecer que temos um Deus que nos ama loucamente. Só no amor de Deus podemos aceitar e acreditar nesta graça infinita. Parar, orar, recordar os passos deste mistério de amor, é para todos nós cristãos o sentido da próxima semana que vamos viver.
Por isso é que não posso trocar os três dias da celebração pascal, por três dias que denominamos "feriadão". Não foi em um feriadão que Deus nos amou. Não foi em dia de folga que Deus assumiu a nossa miséria humana. Não foi passeando que Deus inventou o dia Santo da Páscoa. Mas tenho o direito de descansar? Claro que sim. Porém, antes, tenho o dever de agradecer o amor que Deus tem por mim, de maneira especial participando do Tríduo Pascal.
O poder de Deus manifestou-se em nós e por nós no segredo profundo de Seu amor apaixonado, criando-nos à Sua imagem e semelhança, e resgatando-nos para sempre. Somos herdeiros de uma herança eterna, herança merecida por Jesus, de nossa parte, sem mérito algum.
Celebrar a Semana Santa é reviver cada passo de nossa salvação. É trazer ao coração o que existe de mais fundamental na nossa existência terrena. Quem sabe não teremos outra Semana Santa para reconhecer o amor apaixonado de Deus, por mim e por você. Essa talvez será a última chance!

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá

sexta-feira, 15 de abril de 2011

 "Os verdadeiros discípulos de Cristo têm consciência de sua própria fragilidade. Por isto colocam toda sua confiança na graça de Deus que acolhem com coração indiviso, convencidos de que sem Ele não podem fazer nada (cfr Jo 15,5). O que os caracteriza e distingue do resto dos homens não são os talentos ou as disposições naturais. É sua firme determinação em caminhar sobre as pegadas de Jesus"(JOÃO PAULO II) 

Incrível Graça

Essa música nos toca profundamente. É o amor de Deus agindo em nós e nos fazendo melhores através de Sua Graça.


Incrível graça que tocou meu coração
Ungi-me para adorar
Incrível graça que me faz
Para permanecer no temor e cantar

Eu me achego a Ti
Sua mão de amor, me vence
Chamando a Ti
Para a glória de seu nome

Estou prostrado a Ti
Corro para sua presença
Prostrado em braços de graça
Vou chamar-Te no céu
Só para ver seu rosto
Estou perdido em seu amor
Incrível graça

Incrível graça que tocou meu coração
Ungi-me para adorar
Incrível graça que me faz
Para permanecer no temor e cantar

Eu me achego a Ti
Sua mão de amor, me vence
Chamando a Ti
Para a glória de seu nome

Estou prostrado a Ti
Corro para sua presença
Prostrado em braços de graça
Vou chamar-Te no céu
Só para ver seu rosto
Estou perdido em seu amor
Incrível graça

Eu me achego a Ti
Sua mão de amor, me vence
Chamando a Ti
Para a glória de seu nome

Estou prostrado a Ti
Corro para sua presença
Prostrado em braços de graça
Vou chamar-Te no céu
Só para ver seu rosto
Estou perdido em seu amor
Incrível graça

Estou prostrado a Ti
Corro para sua presença
Prostrado em braços de graça
Vou chamar-Te no céu
Só para ver seu rosto
Estou perdido em seu amor
Incrível graça

Incrível graça
Incrível graça
Incrível graça
Incrível graça

Incrível graça
Incrível graça
Incrível graça
Incrível graça


quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Redenção de Jesus Cristo

Outro dia estávamos fazendo nossa oração em família e estávamos meditando a Palavra do Senhor quando meu filho de nove anos, o João Nazareno me fez a seguinte pergunta: "Mãe, se Jesus não tivesse morrido na Cruz, todos nós iríamos para o inferno?"  Na hora eu levei um susto com a pergunta dele e depois  o pai e eu tentamos explicar um pouco sobre a Redenção de Jesus.
 Depois fiquei pensando que essa talvez seja uma dúvida de muitas crianças que estão na catequese. E que nós temos que estar preparados para responder. 


Disponibilizo abaixo um ótimo material que encontrei no site: http://www.comshalom.org, onde fala sobre esse assunto 
Boa leitura! Abraço Silvanety



Introdução 

Toda a vida de Cristo é mistério de Redenção.

A Redenção nos vem antes de tudo pelo sangue da Cruz, 
mas este mistério está em ação em toda a vida de Cristo: 
já na sua Encarnação, pela qual, fazendo-se pobre,
 nos enriqueceu pela sua pobreza; na sua vida oculta, 
que, pela sua submissão, serve de reparação para a nossa insubmissão;
 na sua palavra que purifica seus ouvintes; 
nas suas curas e seus exorcismos, pelos quais "levou as nossas
 fraquezas e carregou as nossas doenças"(Mt 8,17); na sua Ressurreição,
 pela qual nos justifica. 

Redenção é a recuperação de um objeto precioso mediante

pagamento - o que supõe um regime de escravidão. 

1. Redenção físico-mística 

O fato mesmo de que Deus se fez homem e viveu as etapas da

 vida de um homem desde a conceição no seio materno até a
 morte, é obra de Redenção. Com efeito; pelo contato mesmo
 com a natureza e as etapas da vida humana, Deus divinizou
 ou deu novo sentido, recriou, tudo o que é do homem. 

a. Pela Encarnação Cristo foi constituído substancialmente mediador 

Isto quer dizer que, pela sua própria existência, Cristo exerce mediação. 

A união e a reconciliação entre Deus e os homens estão realizadas
 em raiz. A vida e as obras de Cristo descobriram o que estava 
contido nessa raiz. Pelo fato de estar unida a Deus como nenhuma 
outra criatura, a natureza humana de Cristo está no ápice das criaturas. Nenhuma criatura pode voltar a Deus senão por Cristo. 
Tudo neste mundo é avaliado em função de Cristo. Todo o universo
converge para Cristo e se recapitula nele (Cl 1,16s) 

b. Pela Encarnação todo o universo foi consagrado e teve início

 a edificação dos homens 

No homem (mikrokósmos) resume-se todo o grande

 mundo (makrokósmos). Por conseguinte, se a criatura humana
 foi elevada à união hipostática, as demais criaturas também
 foram chamadas a nova forma de vida. Esta consagração é
 particularmente efetiva nos sacramentos e sacramentais, 
que são instrumentos materiais comunicadores da vida divina. 
Cristo mesmo quis, de certo modo, identificar-se com objetos materiais,
 ao dizer: "Eu sou o pão da vida (Jo 6,48), a luz do mundo (Jo 8,12)
, a porta( Jo 1,29), a verdadeira videira (Jo 15,1), o caminho (Jo 14,6)"; 
Ele é o Cordeiro (Jo 1,29), a Pedra angular (Ef 2,20). 
Estas expressões significam que todos estes objetos têm
seu exemplar no Verbo Encarnado. A santíssima humanidade 
de Cristo contém em grau máximo as perfeições expressas por
 cada um desses objetos. 

c. O Batismo de Jesus foi ato de obediência e humildade, 

em antítese à soberba do primeiro pecado. 

A palavra grega baptízomai, significa "submergir ,ao qual se 

segue um emergir". Assim o Batismo de Jesus é um compêndio 
de toda a vida de Cristo, que foi humilhação e exaltação;
 é também a aceitação simbólica da morte redentora (Mc 10,38). 
Aceitando o Batismo, Jesus manifesta a intenção de sofrer a
 morte de cruz pelos homens. 

O Batismo de Jesus foi também a santificação das águas para

 que estas se tornassem o sacramento da nossa regeneração;
 pelo contato com a carne de Cristo, a água recebeu o poder de vivificar o homem. Consequentemente o nosso Batismo também é a aceitação 
da morte por ascese; comprometemo-nos então a morrer com Cristo
 para o pecado. 

d. A pregação de Cristo, predita nas Escrituras (Dt 18,18; Is 61,2), 

tornou-se plena comunicação da Palavra de Deus aos homens (Hb 1,1).
 Cristo é a Palavra (Jo 1,1) e a Imagem (Cl 1,15) do Pai, que por sua 
existência terrestre, nos revela o Pai. 

O mundo anterior a Cristo estava sob o poder do demônio, 
que é o 
pai da mentira (Jo 8,44); 12,31). Por isto a manifestação da
 verdade realizada por Cristo já é certa vitória sobre o demônio 
ou início da nossa Redenção. A Escritura assinala muitas vezes 
que a Palavra de Jesus comunicava a vida (Jo 1,1-5; 1 Jo 1,1),
 e santificava os homens (1 Tim 4,5; Tg 1,18; 1 Pd 1,23).
 A sua eficácia é comparada à de uma espada (Ef 6,17; Hb 4,12s).
 Disto se segue a importância da pregação e da catequese. 
"A fé vem pela pregação, e a pregação é pela Palavra de Cristo"(Rm 10,18). 

e. Os milagres de Jesus 

A palavra milagre vem do latim miraculum. 

Geralmente se considera o milagre tão somente sob este aspecto.
 A Bíblia, porém, fala de seméion, sinal (Jo 6,26; 10,37s; 12,37; 15,24); 
ora o sinal é sempre algo que não tem sentido em si mesmo,
 mas é relativo; é uma mensagem dirigida a alguém. 

O milagre é, pois, uma palavra...palavra de Deus mais forte e 

enfática do que os vocábulos habituais; Deus dirige aos homens
 esse tipo de linguagem sempre que o julga oportuno.
 Tenha-se em vista o episódio de Mc 2,5-12: Jesus perdoa 
os pecados ao paralítico; os escribas que o vêem, julgam 
que está blasfemando; então Jesus confirma as palavras
 anteriores mediante o sinal da cura do paralítico. 

Por conseguinte, os milagres de Jesus nos Evangelhos

 não são meras demonstrações de poder. Mediante curas, 
exorcismos, domínio sobre a natureza..., Jesus quis significar 
que Ele vinha recriar o homem, restaurando na sua
 integridade a natureza vulnerada pelo pecado. Não basta, 
pois, admirar os milagres de Jesus; é preciso também 
saber lê-los ou reconhecer e seu significado transcendental. 
S. Agostinho diz que quem não atinge essa significação mais elevada, é semelhante ao analfabeto que vê belas letras de imprensa; 
admira o seu traçado, mas passa ao lado do principal, 
porque não sabe ler. 

Assim entendemos por que os milagres de Jesus estavam

 profundamente inseridos dentro da pregação do Senhor; 
a ressurreição deveria ser o sinal por excelência ou o sinal 
de Jonas (Mt 12,38-40), que atenderia aos anseios dos fariseus. 

2. A Redenção propciatória (Páscha Staurósimon - Páscoa da Paixão) 

A obra salvífica de Cristo foi uma só desde o nascimento 

até a Ascensão. Por isto a Encarnação e as diversas fases 
da vida oculta como da vida pública de Jesus deviam 
culminar na morte e ressurreição. Principalmente estas 
duas etapas finais estavam intimamente associadas entre si,
 a tal ponto que os antigos gregos falavam de
 Páscha Staurósimon (Páscoa da Cruz) e Páscha anastásimon 
(Páscoa na ressurreição) 

a. O sentido mais profundo da morte de Cristo é o de 

manifestação suma do amor de Deus aos homens 

Com efeito. A morte de Cristo não foi apenas propiciação

 oferecida ao Pai pelos pecados. Foi algo cuja iniciativa se deve 
ao próprio Pai. Sim; foi Este quem nos predestinou em Cristo (Ef 1,3-6);
 iniciou a nossa salvação já no Antigo Testamento e deu ao
 Filho o mandamento de entregar a vida por nós (Jo 10,18;
 14,31; Rm 5,8-10; 8,32). Trata-se de amor não motivado,
 mas de pura benevolência ( 1Jo 4,10; 2 Cor 5,18). 

Ao amor do Pai corresponde o amor do Filho, que na cruz se 

exprime num sim ao Pai e na restauração da vida dos homens. 

b. A morte de Cristo foi também sacrifício de propiciação e 

reconciliação oferecido ao Pai em favor dos homens 

Cristo, Sacerdote desde o primeiro instante da sua Encarnação,

 ofereceu um sacrifício perfeito. Desde a sua estrada no mundo, 
Ele mesmo era vítima consagrada pela união com o Verbo
 (Hb 10,1-4; 7, 26-28; 9,25-28). 

Eis o fato. Procuremos penetrar no âmago do mesmo. 

b.1 Cristo exerceu um ato de livre entrega ao Pai. A sua morte 

não foi um fato inevitável, como a dos demais homens. Cristo
 não apenas aceitou e sofreu a morte necessária, mas voluntariamente
 entregou a vida em testemunho de sua obediência ao Pai e de 
seu amor aos homens. Assim a morte de Cristo é mesmo mais
 preciosa e grandiosa do que a dos mártires. 

b.2 Toda a vida de Cristo é mistério de Recapitulação. Tudo o que 

Jesus fez, disse e sofreu, tinha por meta restabelecer o homem
 caído na sua vocação primeira: 

Quando ele se encarnou e se fez homem, recapitulou em si 

mesmo a longa história dos homens e, em resumo, nos proporcionou
 a salvação, de sorte que aquilo que havíamos perdido e Adão,
 isto é, sermos à imagem e à semelhança de Deus, o recuperemos 
em Cristo Jesus. É, aliás, por isso que Cristo passou por todas as 
idades da vida, restituindo com isto a todos os homens a 
comunhão com Deus. (Cat 518) 

c. A morte de Cristo foi vitória sobre o pecado, a morte e o diabo. 

Conforme a Escritura, o pecado, a morte e o demônio eram

 os senhores deste mundo antes da vinda de Cristo (Rm 5,12-19;
 Jo 12,31; 14,30; 1 Jo 5,19; 2 Cor 4,3). 

Toda a vida de Cristo foi luta contra o pecado e o demônio;

 isto se evidenciou principalmente nos exorcismos, que 
desmantelavam inicialmente o império do Maligno,...império que foi 
definitivamente destruído na cruz; ver Ap 12,10-12. 

A vitória sobre o pecado 

A carne foi o instrumento pelo qual o primeiro Adão pecou no início da história. Tornou-se sede da miséria humana.

 Ora precisamente Deus quis salvar os homens mediante carne,
 a fim de vencer o pecado através do instrumento mesmo do pecado.
 É o que se chama "recapitulação" ou a arte de fazer que os instrumentos do pecado e da morte se tornem recursos para a vida e a glória (Rm 8,3). 

A carne do Messias representava a carne de todo gênero humano; 

sobre ela pesou a sentença que pairava sobra a humanidade 
pecadora ("no dia em que desobedeceres, morrerás" Gen 2,17);
 a carne inocente de Jesus, fezendo-se voluntariamente as vezes 
da humanidade pecadora, libertou do jugo do pecado todos os homens. 
A carne tornou-se assim instrumento do sumo amor de Deus, 
ela que fora objeto de condenação. Isto significa que a carne 
foi interiormente redimida e santificada, e não apenas salva 
por imputação extrínseca dos méritos de Cristo. 

A vitória sobre a morte 

Cristo inocente nada devia à morte (Jo 12,31; 14,30). 

Por isso ela não o pôde deter (Ap 1,18). Assim a morte só
 podia servir a à glorificação de Cristo. Ela ainda permanece 
no mundo e domina cada homem, mas servindo para a nossa
 glorificação ou passagem para o Pai. A morte é atualmente
 o inimigo que nos dá a ocasião da vitória definitiva. No dia 
da consumação final, ela será destruída (I Cor 15,26). 

Vitória sobre o demônio 

Este foi desejado do seu poder (Jo 12,31; Cl 2, 13-15). Desde

 a tentação no deserto até a cruz quis dominar Jesus (Lc 4,1'; Lc 22,3.53);
 instigou os homens pelos Padres da Igreja mediante a seguinte imagem: a santíssima humanidade de Cristo, em tudo semelhante à
 dos demais homens, exceto no pecado, foi apresentada ao 
demônio como isca. O Maligno abocanhou-a com avidez,
 julgando fazer mais uma presa, todavia não percebera nela
o anzol da Divindade; a sua fisgada, aparentemente vitoriosa, 
tornou-se-lhe fatal. Era, de resto, justo que o Senhor Deus
 apresentasse ao demônio, como antagonista, uma carne
 humana semelhante àquela que ele suplantara no
 primeiro encontro da história ou no paraíso. 
Neste encontro com o segundo Adão, Satanás foi derrotado
 pelo adversário que ele havia derrotado.A tríplice vitória
 de Cristo sobre o pecado, a morte e o demônio trouxe ao 
mundo Paz (Rm 5,1).
 A mensagem de Cristo é essencialmente Paz (SHALOM) (EF 2,17; 6,15)