"Ser Catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização."

sexta-feira, 25 de março de 2011

Campanha da Fraternidade e e Santas Missões Populares

Ontem fui com outras missionárias, inclusive crianças e adolescentes missionários, em uma creche para falarmos sobre a Campanha da Fraternidade com os pequenos. Foi uma experiência maravilhosa! O carinho das crianças me comove. O abraço sincero de uma criança faz qualquer cansaço físico ou mental desaparecer. Amei estar lá com as crianças. Falar da CF contando a história da Criação de um modo diferente chama a atenção das crianças. Após darmos alguns exemplos eles também quiseram participar contando suas "histórias" do peixinho que morreu porque engoliu um plástico, do passarinho que morreu porque engoliu o chiclete. Enfim, acredito que conseguimos passar a mensagem principal: a conscientização.




No final, todos estavam dispostos a jogar no "Time de Jesus".

Festa da Anunciação à Santíssima Virgem

A festa da Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal. Este fato, fez de Maria o primeiro sacrário da Eucaristia, e por isso Ela recebeu dos cristãos o título deNossa Senhora da Anunciação.
A visita do Anjo à Virgem Maria, como disse ontem o santo padre Bento XVI, marca o início de um novo tempo para o povo de Deus, pois é o cumprimento do Velho Testamento com a abertura do caminho para o Reino de Deus à luz a Boa Nova, para toda a Humanidade. São Gabriel Arcanjo proferiu a oração que esta sempre na boca e no coração de todos os fiéis: a Ave Maria (Lc 1,28a) (a expressão “Ave”, ou em algumas versões bíblicas “Salve”, pode-se entender por “Alegra-te”).
Maria era uma jovem adolescente, simples e virgem, prometida a José, um carpinteiro descendente da casa de Davi. Perturbou-se ao receber do Arcanjo o aviso que era a escolhida para conceber o Filho de Deus, o qual devia ser chamado Jesus, pois era o enviado para salvar a Humanidade, e cujo Reino era eterno. Assim, o Pai Criador dependeu do consentimento de uma frágil criatura humana para realizar o Mistério para a nossa Redenção.
A Virgem Maria disse sim, demonstrando toda confiança no Senhor Deus e se fez Instrumento Divino nos acontecimentos proféticos. Mas teve de perguntar como seria possível, se não conhecia homem algum. Esta pergunta não teve o intuito de contestar, mas de saber como seria feito, e o que deveria fazer. Gabriel lhe explicou o Espírito Santo a fecundaria, pela graça do Criador. Então respondeu com a mesma simplicidade de sua vida e fé: “Sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Sua vontade”(Lc1,38).
Com esta resposta, Maria aceitou a dignamente a honra de ser mãe do Filho de Deus, mas ao mesmo tempo também aceitou os sofrimentos, os sacrifícios que estavam ligados a esse sim. Por isso os devotos de Nossa Senhora da Anunciação pedem sua intercessão junto a Cristo, nas suas aflições.
Hoje a Igreja festeja um dos mistérios mais sublimes e importantes para a HumanidadeMaria foi poderosamente levada à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Motivo mais que suficiente para ser invocada como Nossa Senhora da Anunciação.

O que o Catecismo da Igreja Católica diz sobre a Anunciação:


A.41.1 “Cheia de graça” saudação do Anjo na Anunciação
§ 490: Para ser a Mãe do Salvador, Maria “‘foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob a moção da graça de Deus.

A.41.2 Consentimento de Maria na Anunciação
§ 973: Ao pronunciar o ‘fiat” (faça-se) da Anunciação e ao dar seu consentimento ao Mistério da Encarnação, Maria já colabora para toda a obra que seu Filho deverá realizar. Ela é Mãe onde Ele é Salvador e Cabeça do Corpo Místico.

A.41.3 Festa da Anunciação
§ 1171: O ano litúrgico é o desdobramento dos diversos aspectos do único mistério pascal. Isto vale muito particularmente para o ciclo das festas em tomo do mistério da encarnação (Anunciação, Natal, Epifania) que comemoram o começo de nossa salvação e nos comunicam as primícias do Mistério da Páscoa.

A.41.4 Jesus nome dado por Deus na Anunciação
§ 430: Jesus quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel dá-lhe como nome próprio o nome de Jesus, que exprime ao mesmo tempo sua identidade e missão. Uma vez que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc 2,7), é Ele que, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, “salvará seu povo dos pecados” (Mt 1,21). Em Jesus, portanto, Deus recapitula toda a sua história de salvação em favor dos homens.

A.41.5 Maternidade de Maria e Anunciação
§ 969: “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (…) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira.”
§ 2674: A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação e mantido sem hesitação sob a cruz, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho “que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e às misérias”. Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Maria “mostra o Caminho” (“Hodoghitria”), é seu “sinal” conforme a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente.

A.41.6 Oração de Maria e Anunciação
§ 2617: A oração de Maria nos é revelada na aurora da plenitude dos tempos. Antes da Encarnação do Filho de Deus e antes da efusão do Espírito Santo, sua oração coopera de maneira única com o plano benevolente do Pai; na Anunciação para a concepção de Cristo, em Pentecostes para a formação da Igreja, Corpo de Cristo. Na fé de sua humilde serva, o Dom de Deus encontra o acolhimento que esperava desde o começo dos tempos. Aquela que o Todo-Poderoso tornou “cheia de graça” responde pela oferenda de todo seu ser: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra”. Fiat, esta é a oração cristã: ser todo dele porque Ele é todo nosso.

A.41.7 Plenitude do tempo tem início na Anunciação
§ 484: A Anunciação a Maria inaugura a “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará “corporalmente a plenitude da divindade” (Cl 2,9). A resposta divina à sua pergunta “Como se fará isto, se não conheço homem algum?” (Lc 1,34) é dada pelo poder do Espírito: “O Espírito Santo virá sobre ti” (Lc 1,35).

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