"Ser Catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização."

domingo, 31 de outubro de 2010

O DIA DE FINADOS
No primeiro dia do mês de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia de Todos os Santos. Trata-se de uma forma de se fazer memória de todos aqueles que, pelo seu compromisso cristão levado até às últimas consequências, atingiram a santidade, vocação de todos os batizados. A Igreja, com a festa de todos os santos, homenageia aqueles que, pela santidade de vida reconhecida pelo povo cristão e pela própria Igreja, após rigoroso processo de averiguação, foram merecedores da honra dos altares e da  veneração de todos. Entretanto, há uma infinidade de homens e mulheres que contemplam a face de Deus e não são conhecidos. Por isso a Igreja, que celebra o dia da morte dos santos como o dia de sua entrada na glória, decidiu celebrar todos os santos, beatificados e canonizados ou não, no dia 1º de novembro.
A reflexão da Igreja não pára por aí. Por sua fé “na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna” ela, além de prescrever a oração pelos mortos no 3º, 7º, 30º dia e no aniversário da morte de um fiel, entende que, no dia 2 de novembro, devem ser lembrados com missas e orações todos os fiéis falecidos. Desta forma, os três níveis de Igreja - militante, padecente e triunfante -  se mantêm em comunhão (creio na comunhão dos santos), cada fiel e todos são confiados à misericórdia infinita de Deus (creio na remissão dos pecados), para que Deus os ressuscite no último dia (creio na ressurreição da carne) e os introduza na eternidade feliz (creio na vida eterna).
O Dia de Finados foi inicialmente celebrado nos mosteiros dirigidos pelo abade Odilon de Cluny, no século 10º. Somente no século 14 ele passou a fazer parte do calendário da Igreja. São concedidas indulgências aos que visitarem os cemitérios e participarem da missa na intenção dos falecidos.
A saudade, o carinho, o amor e o respeito pelos mortos no Dia de Finados ficam claros na visita aos cemitérios, nas velas que se acendem, nas flores com que se cobrem os túmulos, nas orações silenciosas ou em comum que se fazem junto a eles, e no silêncio e nas lágrimas dos fiéis.

O Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer


               Pra começar bem sua semana!!!
Chame A Deus --Catedral         

Se você não sabe para onde seguir,
Se você percebe que não quer mais fingir,

Levante a cabeça
E não olhes para trás

Chame a Deus, Chame a Deus

Se tua vida anda para um abismo sem fim,
Se teus olhos choram e não querem este fim,

Levante a cabeça
E não olhes para traz

Chame a Deus, Chame a Deus

(Refrão)

Chame a Deus,
Que tua vida logo mudará
Ele cura a ferida
Te libertará
A verdade e a vida ele quer te dar

Chame a Deus, Chame a Deus

Chame a Deus,
Que o tempo passa e não volta mais
Sua chance sua vida pode se acabar
Ele cura a ferida 
Te libertará

Chame a Deus, Chame a Deus
Chame a Deus

Jesus resgata a autoridade dos pais sobre os filhos


Pai e mãe constituem a autoridade no lar. Não se trata de autoritarismo, dominação, rudeza. A palavra autoridade vem de autor: aquele que detém a autoria. É como quando alguém compõe uma música, o responsável pela criação é o autor.

O pai é coautor, pois participou com Deus na criação de seus filhos: ele detém a autoridade legítima estabelecida pelo próprio Deus sobre a sua casa. Quem quer a perda de autoridade é o inimigo, pois ele é o rebelde e o desobediente desde o começo.

O demônio é contra a autoridade de Deus e, com isso, contra todo tipo de autoridade. Ele é o desordeiro por excelência e quer fazer da sua casa uma confusão. Quando não há autoridade, tudo entra em desordem e se torna um terreno propício para que o inimigo tenha livre acesso.

Deus quer devolver aos pais aquilo que lhes pertence: a autoridade própria de pai e mãe, pois o Senhor quis que o pai fosse o coautor de cada um de seus filhos. Toda a força para resgatar a autoridade dos pais sobre os filhos vem de Jesus, o filho obediente, que está na Santíssima Eucaristia.

Deus abençoe você!



(Trecho do livro "Eucaristia nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

Encerramento do Mês Missionário

Na mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões, já a partir do tema ele nos leva a refletir que a construção da Comunhão é a chave da Missão. Quem sabe podemos afirmar que a comunhão é para a missão, assim como a missão é pra gerar comunhão com toda a humanidade. E em resposta positiva ao mandato de Jesus, devemos ir, em seu Nome, até os confins da terra, atingindo a pessoa humana em todas as situações em que ela vive. Esta dimensão universal do amor fraterno é algo muito próprio do Cristianismo, e que a Igreja Católica o transformou em valor inegociável.
Esta pérola preciosa que é mensagem de Jesus está em suas mãos, em sua conversão, em seus gestos, em suas palavras, em seu compromisso com a vida e especialmente a vida ameaçada.
Em você foi depositada esta esperança, pois as forças do mundo de hoje, estão apontando para outra direção, propagandeiam outros valores. Cabe a você reconhecer e identificar a verdadeira mensagem de Jesus e viver como discípulo (a) missionário (a), e isto, pode te levar a viver na contramão da história. Mas se você não anunciar a mensagem de Jesus, quem o fará por você?
O mês de outubro, denominado mês das missões, oxalá, tivesse mais de trinta e um dias, pois afinal, a missão é permanente, assim como é pra sempre o amor de Deus por você. Neste ano de 2010 a Campanha Missionária, que acontece sempre, em verdadeira sintonia com as Campanhas da Fraternidade e da Evangelização, tem por tema Missão e Partilha, dando seqüência ao enfoque da CF 2010, Economia e Vida. Muito positiva e animadora está sendo a repercussão da campanha missionária de 2010, especialmente quando se refere ao subsídio, em forma de novena, acompanhado por vídeo com testemunho de missionários, preparado pelas Pontifícias Obras Missionárias – POM, em consonância com outras forças vivas missionárias da Igreja. A novena está indo além dos encontros nas casas, está atingindo pastorais, entidades religiosas. Na CNBB, por exemplo, está acontecendo com a participação dos funcionários, que durante a reflexão expressam ser missionários, a partir de seus trabalhos, igualmente nas POM, meios aos funcionários e no Centro Cultural Missionário, com a presença dos missionários que estão fazendo o CENFI, oriundos de outros países. A campanha missionária está chegando também às Casas de Formação, Congregações, está sendo um verdadeiro despertar missionário.

Em sua mensagem para o mês das missões, o Papa Bento XVI, diz: “Efetivamente, a consciência do chamado a anunciar o Evangelho, estimula não apenas os fiéis, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral, abrindo-se sempre mais à Cooperação Missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de toda pessoa, povos, culturas, raças, nacionalidades, em todas as latitudes”. Que a Campanha Missionária, que aponta também para a Igreja na Amazônia, ajude no despertar da consciência, para bem viver sua vocação missionária, como uma opção de vida.

Pe. José Altevir da Silva, CSSp
Assessor da Comissão Missionária – CNBB
Secretário Executivo do COMINA