"Ser Catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização."

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Minha amiga Ângela Rocha publicou em sua Pasta Mais uma das músicas mais lindas que já ouvi!
Essa música me transmite uma paz enorme! Tranqüiliza meu coração suavemente!
Obrigada Ângela por partilhar conosco!



Acessem sua Pasta Mais, tem muita coisa boa por lá:
 http://mais.uol.com.br/angprr


Fico admirada ao ver pessoas envolvidas em comunidades, que coordena, mas não sabem se deixar guiar por Deus e por seus ensinamentos.
Talvez alguns se sentem tão auto-suficientes que nem precisam da ação amorosa de Deus. Outros não conhecem o significado de palavras tão simples como humildade, generosidade, respeito.
Imagino a dor de Jesus ao ver tanta desunião, tanto desamor entre seus filhos amados.
Claro que a vida é um constante aprendizado.
 As virtudes são práticas que devemos usá-las diariamente para podermos ser pessoas melhores.
Fico a pensar: quantas vezes questionei a Deus por algo ter dado errado ou até mesmo por ter feito algo e não ter tido o "tal" reconhecimento esperado. Mas agora penso: reconhecimento pra que? Por quem?
Tudo aquilo que fizermos é pra Deus que estamos fazendo! 
Olhando a vida de minha Avó, vejo o quanto ela foi grande diante de Deus e ao mesmo tempo, quanto foi humilde, simples, sem maiores ostentações. 
Foi rainha sem ser majestade!
Foi mestra sendo analfabeta!
Acredito que ela foi, de fato, uma leve pena nas mãos de Deus!

Refletindo sobre isso, encontrei um escrito de Chiara Lubich que em poucas palavras descreve de maneira perfeita o que tenho visto, ouvido e sentido.

Pequenos nas mãos de Deus

A pena não sabe o que deverá escrever.
O pincel não sabe o que deverá pintar.
Do mesmo modo, quando Deus se serve de uma criatura,
para fazer surgir na Igreja uma sua obra,
ela não sabe aquilo que deve fazer.
É um instrumento.
E os instrumentos de Deus em geral têm uma característica:
a pequenez, a fragilidade…
“a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus”.
Enquanto o instrumento se move nas mãos de Deus,
ele o forma com mil expedientes dolorosos e alegres.
Assim torna-o sempre mais idôneo para o trabalho que deve fazer.
Até que, pode dizer com autoridade: eu nada sou, Deus é tudo!

(Dos escritos de Chiara Lubic)