Partilhando formação...
Compreendendo a fé como Dom e Compromisso
Imagine-se o desastre que seria um catequista que entende mal o significado da própria fé! Imagine-se uma fé que tornasse alguém passivo, ou assustado diante de Deus! Fé que não leva a construir na direção do Reino é fé morta. Pior seria uma fé mal colocada, transformada em fuga da nossa responsabilidade pelo mundo, conivente ou indiferente em relação à injustiça.
O cultivo da fé há de ser um ato agradecido ao dom de Deus, mas também será o empenho numa resposta a esse dom, em forma de compromisso para transformar a vida, pessoal e coletivamente, na direção do projeto de Deus.
“O conhecimento da fé, a vida litúrgica e o seguimento de Jesus são, cada um, um dom do Espírito, que se recebe na oração e, ao mesmo tempo, um compromisso de estudo, espiritual, moral e testemunhal. Ambos os aspectos devem ser cultivados” (DGC 87)
A fé assim vivida é aquela, profundamente enraizada na experiência humana, de que já falamos, e na qual o Diretório Geral da Catequese insiste bastante. O cultivo dessa fé, grata e comprometida, faz parte da formação permanente dos catequistas, e também daquilo que eles são chamados a construir nos catequizandos. Aliás, sempre se verifica essa dupla formação: o que o catequista precisa construir em si mesmo coincide com o que ele anuncia e cultiva nos catequizandos.
Fonte: Formação de Catequista para a Igreja de Hoje
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