"Ser Catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização."

sábado, 20 de novembro de 2010

Festa de Cristo Rei: Dia do Leigo


No domingo 24 de novembro a Igreja do Brasil celebra, juntamente com a festa de
Cristo Rei, o Dia do Leigo. Assim se fecha o ciclo do ano litúrgico e toda a comunidade é chamada a refletir - antes de começado o tempo do Advento e a preparação para o Natal – sobre a identidade e missão desses homens e mulheres – os cristãos leigos - que formam a imensa maioria do Povo de Deus e são a esperança da Igreja.
O documento de conclusões da Conferência de Santo Domingo, de 1992, assinado por todos os bispos da América Latina e do Caribe faz uma afirmação central que demarca o futuro não só dos cristãos leigos, mas também da Igreja à qual os mesmos pertencem.
Afirma claramente no seu n. 97 que: "As urgências do momento presente na América Latina e no Caribe reclamam: que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura cristã."
Mais adiante, é ainda o mesmo documento de conclusões que proclama ao definir os leigos como linha pastoral prioritária: “... uma linha prioritária de nossa pastoral, fruto desta IV Conferência, há de ser a de uma Igreja na qual os fiéis cristãos leigos sejam protagonistas.” O compromisso que toda a Igreja da América Latina toma no sentido de uma nova evangelização no entender do documento,só poderá ser levado a bom termo com a formação de um laicato bem estruturado com uma formação permanente,maduro e comprometido . A nova evangelização, segundo os bispos reunidos em Santo Domingo, só poderá ser levada efetiva e seriamente a cabo "se os leigos, conscientes de seu batismo, responderem ao chamado de Cristo a que se convertam em protagonistas da nova evangelização".
Parece claro, portanto que a Igreja da América Latina não deseja mais centrar suas forças formadoras e pastorais apenas ou mesmo principalmente sobre o clero e os religiosos, mas, pelo contrário, tenciona investir com entusiasmo e força na formação deste laicato, que constitui a grande maioria de seus membros. E para que isso aconteça está disposta a colocar os meios, assumindo-os como linha pastoral prioritária, confiando-lhes ministérios e serviços dentro do corpo eclesial e promovendo-os constantemente.
Além disso, está disposta a reconhecer as lacunas e falhas que possam ter havido na formação destes mesmos leigos ao longo dos tempos. Fala-se claramente no documento em
"leigos nem sempre adequadamente acompanhados pelos Pastores”,"deficiente formação", etc. Ao mesmo tempo se afirma que "os fiéis leigos comprometidos manifestam uma sentida necessidade de formação e de espiritualidade"; " os pastores procurarão os meios adequados que favoreçam aos leigos uma autêntica experiência de Deus" . Coloca-se como linha pastoral principal "incentivar uma formação integral, gradual e permanente dos leigos".
Todas estas constatações não se originam, no entanto, do oportunismo de uma instituição que se assusta com a queda de nível da formação de seus quadros nem com a possível diminuição quantitativa de seus efetivos. Originam-se, sim, ao invés, de uma constatação de base que não provém da lógica humana, mas é apenas assimilada por revelação do próprio Deus: a de que todo o povo de Deus recebe do Senhor mesmo o chamado à santidade. Afirmada enfaticamente não só pela Sagrada Escritura, como também, mais recentemente, pelo Concílio Vaticano II, especialmente na Constituição
Lumen Gentium, essa constatação permite ver e conceber a Igreja, na sua totalidade, segundo aquilo que é comum a todos os fiéis. A intenção do Concílio é, aí, "mostrar o que é comum a todos os membros do povo de Deus, antes de qualquer distinção de ofício e de estado particular, considerado o plano da dignidade da existência cristã."
Mais ainda. Toda esta eclesiologia nova e total inaugura uma diferente convicção profunda: a de que este chamado maior e primordial a todo um povo é inseparável da possibilidade de assumir e fazer acontecer o desafio eclesial imenso de uma nova evangelização e que nele estão incluídos também os fiéis leigos. Em relação a estes, os pastores se sentem responsáveis, no sentido de ajudá-los a desenvolver sua vida de fé até o desabrochar pleno de uma autêntica santidade cristã.
A formação do laicato, portanto, tem sido uma preocupação constante da Igreja do continente e mesmo do mundo inteiro, no sentido de poder oferecer ao mundo, cristãos leigos adequadamente preparados para responder aos desafios da sociedade e do momento atual.
Neste sentido, são numerosos os Centros de formação que começam a crescer, se  desenvolver e espalhar-se pelo país e pelo continente, colocando à disposição dos leigos possibilidade de retiros espirituais e outras experiências de crescimento na fé e na vida do
Espírito; cursos de teologia onde possam aprender mais profundamente as verdades de sua fé; cursos de formação política, onde possam unir e fecundar mutuamente fé e cidadania, espiritualidade e política, aprendendo e refletindo juntos sobre a maneira transformadora de agir sobre a realidade.
Assim, a Igreja vai poder adquirir sempre mais o rosto plural e rico que desde os primórdios do Cristianismo vem constituindo o sonho de Jesus Cristo. Na festa de Cristo
Rei o leigo é chamado uma vez mais a assumir uma identidade que é a sua: uma identidade crística. E isto vai significar, cada vez mais, recriar hoje e sempre a história de Jesus de Nazaré, de forma inovadora e adequada à personalidade de cada um, à cultura e aos tempos.
 Sendo, portanto, um batizado, o leigo não é nem nunca foi nem será cidadão de segunda categoria na Igreja, consumidor apenas dos bens espirituais e eclesiais. Mas cidadão pleno, participante ativo, depositário de um ministério que o faz atuar com e como
Cristo.
Neste Domingo de Cristo Rei, quando a Igreja do Brasil celebra o Dia do Leigo, todos os batizados são chamados a renovar seu compromisso batismal. Assim estarão proclamando que Jesus Cristo é o Rei do Universo e se dispondo a recriar suas atitudes e seus gestos, amando com um coração semelhante ao seu.
                                                                                                  

Fonte:  Maria Clara Lucchetti Bingemer

Catequizar é fazer da vida um exemplo de Evangelização!!!


Desde que me ausentei da catequese, tenho tido muitas dificuldades para atualizar o blog.
Talvez pelo fato de que o criei com a intenção de publicar aqui o meu dia-a-dia na catequese. 
Tenho me acomodado muito com os assuntos relacionados a catequese.
 Estou sentindo falta, muita falta. Mas por outro lado, o fato de estar ausente me fez ver o quanto preciso pensar mais antes de agir.
Quantas brigas, discussões desnecessárias! 
O Projeto de Jesus é grandioso demais para se resumir em meras palavras.
É preciso agir.
É preciso mudar os famosos Pré-conceitos. 
É preciso ir além. Muito além.
É preciso fazer de nossas vidas um exemplo de Evangelização.
Por isso, acredito que esse tempo com a catequese, ao mesmo tempo que me faz muita falta, também me faz sentir saudades com desejo mudanças.

Sou Discípula Missionária de Jesus. 
Estou aqui por Ele e para Ele.
E com Ele tentarei ser um ser humano melhor.

CULTIVANDO AMIZADES

Na prática, algumas pessoas têm facilidade em estabelecer contatos, enquanto outras são tímidas.
As relações com as pessoas são de troca de bens e serviços, mas também de informações, idéias, sentimentos, cumplicidade, experiências, confiança...
A conquista afetiva de um contato se dá no cultivo do relacionamento.
Desde a aproximação até o desenvolvimento, é importante ser o mais natural possível.
Ninguém conhece alguém hoje e amanhã diz que é seu melhor amigo ou melhor amiga.
O sentimento da amizade, é conquista diária. É confiança sendo adquirida aos poucos.
Quando se conquista, é importante cultivar, ouvir, falar, ser cúmplice nas alegrias mas também nas horas difíceis.
OS conflitos também acontecem. Mas com a amizade construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente sendo inesquecível cada momento.
Infelizmente o que vemos acontecer nem sempre é o que desejamos.
Podemos dizer que existem diversos tipos de grupos: grupo de trabalho, de mutirão, de pessoas, de organizações e até de "Anjos".
Mas  independente do grupo que você participa, seja coerente.
Faça de suas palavras aquilo que você faz.
Respeite as limitações daqueles que estão próximo de você e daqueles que estão distantes também.
Faça de seus relacionamentos algo duradouro. Plante, cultive e verás os frutos, caso contrário, não se lamente.
Será apenas mais uma amizade, mais um relacionamento a ser lembrado por alguém.
(Silvanety)


 " Há pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam. Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida e que marcam para sempre." (Cecília Meireles)